Método de Classificação
Uma das primeiras tentativas do comando
dsolve
é determinar se a EDO tem uma forma já classificada de acordo com os livros da área, em especial os livros Kamke[Ref], Murphy[Ref] e Zwillinger[Ref]. As EDO's de primeira ordem estão classificadas no Maple (
?odeadvisor,types
) como
Abel
,
Abel2A
,
Abel2C
,
Bernoulli
,
Chini
,
Clairaut
,
dAlembert
,
exact
,
homogeneous
,
homogeneousB
,
homogeneousC
,
homogeneousD
,
homogeneousG
,
linear
,
patterns
,
quadrature
,
rational
,
Riccati
,
separable
As EDO's de segunda ordem (ou de outra ordem qualquer) estão classificaficadas como
Bessel
,
Duffing
,
ellipsoidal
,
elliptic
,
Emden
,
erf
,
exact_linear
,
exact_nonlinear
,
Gegenbauer
,
Halm
,
Hermite
,
Jacobi
,
Lagerstrom
,
Laguerre
,
Lienard
,
Liouville
,
linear_ODEs
,
missing
,
Painleve
,
quadrature
,
reducible
,
Titchmarsh
,
Van_der_Pol
A classificação de uma EDO é feita com o comando
odeadvisor
do pacote
DEtools
.
> |
 |
![[odeadvisor]](images/curso7_42.gif) |
(1.2.1) |
EDO's de ordem 1
Uma EDO de primeira ordem é dita
separable
se ela tem a forma
A solução geral é
A EDO
> |
 |
 |
(1.2.1.1) |
é separável. Podemos confirmar com o comando
odeadvisor
.
> |
 |
![[_separable]](images/curso7_48.gif) |
(1.2.1.2) |
A solução é
> |
 |
 |
(1.2.1.3) |
A EDO de
Bernoulli
é da forma
onde
e
são funções de
e
é uma constante. Por exemplo, a EDO
> |
 |
 |
(1.2.1.4) |
é do tipo
Bernoulli
> |
 |
![[_Bernoulli]](images/curso7_59.gif) |
(1.2.1.5) |
e tem a seguinte solução geral
> |
 |
 |
(1.2.1.6) |
EDO's de ordem 2 ou maior
Uma EDO é linear se ela é da forma,
onde
,
,
,
, ... são funções de
. Se
, a EDO é dita linear e homogênea. Se os coeficientes forem constantes,
dsolve
é capaz de achar a solução geral da equação homogênea. Por exemplo a EDO
> |
 |
 |
(1.2.2.1) |
tem a seguinte solução geral
> |
 |
![y(x) = Sum(`*`(exp(`*`(RootOf(`+`(`*`(`^`(_Z, 4)), `*`(`^`(_Z, 3), `*`(a)), `*`(`^`(_Z, 2), `*`(b)), `*`(_Z, `*`(c)), d), index = _a), `*`(x))), `*`(_C[_a])), _a = 1 .. 4)](images/curso7_72.gif) |
(1.2.2.2) |
O índice
do somatório acima é assume os valores das raízes de um polinômio de quarta ordem. Para se obter o resultado explícito, é necessário dar o comando _EnvExplicit:=true (veja
solve
). Para EDO's de ordem acima de 4, não é mais possível expandir o somatório que aparece na solução. Se a equação não for homogênea, a solução geral é a solução da parte homogênea mais uma solução particular. Se os coeficientes dependem de
, a EDO não pode ser integrada de forma genérica (veja
linear_ODEs
para mais detalhes).
Uma ODE é dita
missing
se ela tem uma das formas
ou
No primeiro caso falta a variável
e na segunda
. EDO's de ordem
do tipo
missing
podem sempre ser reduzidas para uma EDO de ordem
. Isso não garante a solução completa a menos que a EDO reduzida possa ser resolvida. A ordem de uma EDO faltando a variável
(primeiro tipo) pode ser reduzida pela substituição
. Se a EDO puder ser resolvida para
, a solução final é obtida por uma integração simples. Uma EDO sem apresentar a variável
explicitamente requer uma técnica um pouco mais rebuscada. Para reduzir a ordem a substituição deve ser
. Note que a nova variável
deve ser vista como função de
. Usando a regra da cadeia podemos ver que a substituição para
deve ser
. Note a redução de uma ordem na derivada. O mesmo vale para as outras ordens. A EDO transformada é resolvida considerando
como variável independente.
Por exemplo, considere a EDO de segunda ordem do tipo
missing
(sem
e sem
) completamente geral.
> |
 |
 |
(1.2.2.3) |
Observe que a classificação indica que a EDO não tem explicitamente as variáveis
e
.
> |
 |
![[[_2nd_order, _missing_x]]](images/curso7_98.gif) |
(1.2.2.4) |
Essa EDO pode ser completamente integrada.
> |
 |
 |
(1.2.2.5) |
Vejamos um exemplo mais concreto.
> |
 |
 |
(1.2.2.6) |
Essa EDO não tem a variável
aparecendo explicitamente.
> |
 |
![[[_2nd_order, _missing_x], [_2nd_order, _reducible, _mu_x_y1]]](images/curso7_105.gif) |
(1.2.2.7) |
Para obter informações sobre o método de solução
> |
![infolevel[dsolve] := 2](images/curso7_106.gif) |
 |
(1.2.2.8) |
> |
 |
Methods for second order ODEs: |
--- Trying classification methods ---
trying 2nd order Liouville
trying 2nd order WeierstrassP
trying 2nd order JacobiSN
differential order: 2; trying a linearization to 3rd order
trying 2nd order ODE linearizable_by_differentiation
trying 2nd order, 2 integrating factors of the form mu(x,y)
trying differential order: 2; missing variables
-> Computing symmetries using: way = 3
-> Calling odsolve with the ODE (diff(_b(_a) _a))*_b(_a)-_a^5 = 0 _b(_a) HINT = [[_a 3*_b]]
*** Sublevel 2 ***
symmetry methods on request
1st order, trying reduction of order with given symmetries: |
![[_a, `+`(`*`(3, `*`(_b)))]](images/curso7_109.gif) |
1st order, trying the canonical coordinates of the invariance group
-> Calling odsolve with the ODE diff(y(x) x) = 3*y(x)/x y(x)
*** Sublevel 3 ***
Methods for first order ODEs:
--- Trying classification methods ---
trying a quadrature
trying 1st order linear
<- 1st order linear successful
<- 1st order, canonical coordinates successful
<- differential order: 2; canonical coordinates successful
<- differential order 2; missing variables successful |
 |
(1.2.2.9) |
> |
![infolevel[dsolve] := 1](images/curso7_111.gif) |
 |
(1.2.2.10) |
Podemos tecer várias observações:
1. O comando infolevel[dsolve] := 2; permite que o usuário acompanhe o método usado no processo de integração da EDO. No caso acima, o método missing variables reduz a EDO de segunda ordem para uma EDO de primeira ordem. Esta última é resolvida pelo método de Bernoulli.
2. O comando
dsolve
retorna uma sequência de soluções.
3. As soluções estão na forma implícita.
4. As integrais estão na forma inert do comando
intat
(observe que a integral só tem o limite superior).
Podemos obter uma solução explícita se
. O comando value é necessário para avaliar a integral inerte.
> |
![sol := solve(value(subs(_C1 = 0, res[1])), y(x))](images/curso7_114.gif) |
 |
(1.2.2.11) |
Podemos confirmar a primeira solução.
> |
![odetest(y(x) = sol[1], EDO)](images/curso7_116.gif) |
 |
(1.2.2.12) |
Muitas EDO's, cuja soluções são dadas por funções não elementares, também estão classificadas. Por exemplo, as funções de
Bessel
J e Y obedecem a seguinte EDO
> |
 |
 |
(1.2.2.13) |
> |
 |
<- No Liouvillian solutions exists |
 |
(1.2.2.14) |
A classificação é
> |
 |
![[_Bessel]](images/curso7_123.gif) |
(1.2.2.15) |
A solução de uma ODE não é necessarimente a função correspondente a classificação. A ODE
> |
 |
 |
(1.2.2.16) |
é classificada como
> |
 |
![[_erf]](images/curso7_127.gif) |
(1.2.2.17) |
A classificação nos diz que a ODE é da forma obedecida pela função erro e correlatas porém a solução é dada em termos das funções de
Whittaker
> |
 |
<- No Liouvillian solutions exists |
 |
(1.2.2.18) |
Podemos verificar que as integrais iteradas da função erro complementar é solução dessa ODE através do comando odetest.
> |
 |
 |
(1.2.2.19) |
A função erro
erf
é definida pela integral
e a função erro complementar é definida por
. As integrais iteradas da função erro é definida recursivamente por
onde
.
Uma EDO é dita exata (
exact_linear
,
exact_nonlinear
,
exact order 1
) se
.
Se
for uma função linear em todos os argumentos então a EDO também é linear. É fácil de ver que EDO's desse tipo podem sempre ser reduzidas de uma ordem. Por exemplo, a EDO
> |
 |
 |
(1.2.2.20) |
é exata, como podemos confirmar com o comando odeadvisor.
> |
 |
![[[_2nd_order, _exact, _nonlinear], [_2nd_order, _reducible, _mu_y_y1], [_2nd_order, _reducible, _mu_poly_yn]]](images/curso7_141.gif) |
(1.2.2.21) |
Ela pode ser reduzida para uma EDO de primeira ordem
> |
 |
![y(x) = ODESolStruc(_b(_a), [{`+`(`*`(_b(_a), `*`(_a)), `*`(`^`(diff(_b(_a), _a), 2), `*`(exp(_b(_a)))), _C1) = 0}, {_a = x, _b(_a) = y(x)}, {x = _a, y(x) = _b(_a)}])](images/curso7_143.gif)
![y(x) = ODESolStruc(_b(_a), [{`+`(`*`(_b(_a), `*`(_a)), `*`(`^`(diff(_b(_a), _a), 2), `*`(exp(_b(_a)))), _C1) = 0}, {_a = x, _b(_a) = y(x)}, {x = _a, y(x) = _b(_a)}])](images/curso7_144.gif) |
(1.2.2.22) |
que é dada por explicitamente por
> |
![EDO_reduzida := op([2, 2, 1, 1], sol)](images/curso7_145.gif) |
 |
(1.2.2.23) |
A EDO reduzida é do tipo
patterns
> |
 |
![[`y=_G(x,y')`]](images/curso7_148.gif) |
(1.2.2.24) |
porém não pode ser resolvida pelo comando
dsolve
para
arbitrário.
Pacote DEtools
Comandos para manipulação de EDOs
Os principais comando de manipulação são:
DEnormal
,
autonomous
,
convertAlg
,
convertsys
,
indicialeq
,
reduceOrder
,
regularsp
,
translate
,
untranslate
,
varparam
.
O comando
reduceOrder
reduz a ordem da EDO uma vez conhecida uma ou mais soluções particulares para ela. A sintaxe é
Por exemplo, a EDO de terceira ordem
> |
 |
> |
 |
 |
(1.3.1.1) |
tem como solução particular a função
> |
 |
 |
(1.3.1.2) |
como podemos verificar com o comando
odetest
> |
 |
 |
(1.3.1.3) |
Podemos reduzir essa EDO para uma outra de segunda ordem
> |
 |
 |
(1.3.1.4) |
cuja solução geral não inclui mais a função
.
O comando
convertAlg
converte um EDO linear em uma lista com 2 elementos. Se a EDO tem a forma
então o resultado da aplicação do comando é
.
O comando
convertsys
converte uma EDO ou um sistema de EDO's de qualquer ordem para um sistema de EDO's de primeira ordem.
Comandos para visualização
Os principais comandos de visualização são:
DEplot
,
DEplot3d
,
dfieldplot
,
phaseportrait
.
O comando
DEplot
faz o gráfico da solução de uma EDO de qualquer ordem ou faz o gráfico direcional de um sistema de duas EDO's de primeira ordem. A sintaxe para uma EDO é
DEplot(EDO,
,
, CI's,
, opções)
e para um sistema de duas EDO's é
DEplot({EDO1, EDO2}, {
},
, CI's,
,
, opções)
onde CI's são as condições iniciais nas forma de lista de listas (veja exemplos abaixo). Considere a seguinte EDO de segunda ordem que não pode ser resolvida com o comando
dsolve
.
> |
 |
 |
(1.3.2.1) |
Considere as condições iniciais
> |
![CI := [[y(0) = 1, (D(y))(0) = 2]]](images/curso7_172.gif) |
![[[y(0) = 1, (D(y))(0) = 2]]](images/curso7_173.gif) |
(1.3.2.2) |
O gráfico da solução para
no intervalo
é
> |
 |
Warning, plot may be incomplete, the following errors(s) were issued: |
cannot evaluate the solution further right of 1.5707963, probably a singularity |
 |
|
O sistema de EDO's
> |
 |
 |
(1.3.2.3) |
com as condições iniciais
> |
![CI := [[y(0) = 1.638, z(0) = 2.31]]](images/curso7_180.gif) |
![[[y(0) = 1.638, z(0) = 2.31]]](images/curso7_181.gif) |
(1.3.2.4) |
tem o sequinte gráfico de direções com a curva que obedece as condições iniciais em destaque.
> |
|
O mesmo gráfico pode ser obtido com o comando
phaseportrait
ou com o comando
dfieldplot
, porém este último sem usar condições iniciais. Os comandos equivalentes que geram o gráfico acima é
O gráfico tri-dimensional da curva em destaque do comando acima pode ser feito com o comando
DEplot3d
. A opção
especifica a ordem dos eixos no gráfico.
> |
; |
 |
|
Outros comandos que retornam soluções de EDOs
Exite uma série de comandos que resolvem EDO's de tipos particulares. A maioria desses métodos está implementada no comando
dsolve
porém as soluções retornadas pelo
dsolve
não são totalmente equivalentes às soluções retornadas por esses comandos particulares, principalmente com relação a forma das soluções e com relação a soluções especiais de EDO's não lineares. A lista desses comando é
RiemannPsols
,
abelsol
,
bernoullisol
,
chinisol
,
clairautsol
,
constcoeffsols
,
eulersols
,
exactsol
,
expsols
,
genhomosol
,
kovacicsols
,
liesol
,
linearsol
,
matrixDE
,
parametricsol
,
polysols
,
ratsols
,
riccatisol
,
separablesol
.
As EDO's de Riccati tem a forma
onde
são funções de
. A EDO
> |
 |
 |
(1.3.3.1) |
é do tipo Riccati, portanto pode ser resolvida pelo comando
riccatisol
.
> |
 |
 |
(1.3.3.2) |
Compare agora com a solução obtida com o comando
dsolve
.
> |
 |
 |
(1.3.3.3) |
A solução especial
não foi dada explicitamente pelo comando
dsolve
, porém ela pode ser obtida tomando o limite quando
vai a
.
O comando
matrixDE
acha a solução de um sistema de EDO's lineares da forma
onde
e
são matrizes. Por exemplo, o sistema de EDO's pode ser resolvido da seguinte forma.
> |
![A := matrix(2, 2, [1, t, t, 1])](images/curso7_204.gif) |
![array( 1 .. 2, 1 .. 2, [( 2, 1 ) = (t), ( 1, 1 ) = (1), ( 2, 2 ) = (1), ( 1, 2 ) = (t) ] )](images/curso7_205.gif) |
(1.3.3.4) |
> |
 |
A Liouvillian solution exists |
 |
(1.3.3.5) |
Método Numérico
Podemos resolver uma equação diferencial sem parâmetros livres usando métodos numéricos. A solução é dada na forma de um procedimento que pode ser usado para gerar o valor da solução em determinados pontos ou para gerar o gráfico da solução. Vamos ver um exemplo.
> |
 |
> |
 |
 |
(1.4.1) |
> |
 |
 |
(1.4.2) |
> |
 |
 |
(1.4.3) |
O procedimento (
procedure
)
fornece o valor da função e da derivada primeira uma vez dado o ponto x:
> |
 |
![[x = HFloat(0.0), F(x) = HFloat(1.0), diff(F(x), x) = HFloat(0.0)]](images/curso7_217.gif) |
(1.4.4) |
> |
 |
![[x = 1., F(x) = HFloat(2.319776885169381), diff(F(x), x) = HFloat(2.506761466792519)]](images/curso7_219.gif) |
(1.4.5) |
Para fazer o gráfico, podemos usar o comando odeplot do pacote plots:
> |
], 0 .. 4)](images/curso7_220.gif) |
Se o usuário não especificar o método de resolução numerica, o Maple usa o método de Euler. Existem vários outros métodos como o de Runge-Kutta de segunda, terceira ou quarta order, Adams-Bashford, séries de Taylor entre vários outros. Para mais informações veja o help on line de ?
dsolve, numeric
.
Exercício
Tente encontrar a solução exata da equação diferencial acima. Verique que a solução procurada é
Método de Séries
É possível encontrar uma expansão em séries para a solução de uma EDO ou de um sistema de EDO's sem a resolução direta da equação. Os métodos usados são o método de iteração de Newton, método de Frobenius ou método de substituição por uma séria com coeficientes arbitrários a serem determinados. A sintaxe é
dsolve(EDO,
, series)
dsolve({EDO, IC's},
, series)
dsolve({seq_de_EDOs, CI's}, {funcs}, series)
onde
EDO é uma equação diferencial ordinária
é uma função indeterminada de um única variável
CI's são as condicões iniciais.
seq_de_EDOs é um conjunto de EDO's
{funcs} é um conjunto de funções indeterminadas de um única variável
Novamente vamos usar a equação de Mathieu como exemplo.
> |
 |
> |
 |
 |
(1.5.1) |
> |
 |
 |
(1.5.2) |
A variável Order controla a ordem da solução. Vejamos um exemplo de um sistema de EDO's.
> |
 |
> |
 |
 |
(1.5.3) |
> |
 |
 |
(1.5.4) |
Compare o resultado com a expansão em série da solução exata.
> |
 |
 |
(1.5.5) |
> |
 |
 |
(1.5.6) |
Para mais informações veja o help on line de ?
dsolve, series
.
Exemplo 1 - Crescimento populacional
Ref. D. G. Zill, Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem
Lei de Malthus
A lei de Malthus prevê um crescimento exponencial da população como consequência da seguinte hipótese: a taxa de crescimento é proporcional ao tamanho da população. Se
denota o tamanho da população no instante
, a modelagem matemática do hipótese de Malthus é:
> |
 |
> |
 |
 |
(1.6.1.1) |
onde
é uma constante positiva. Vamos analisar um caso particular de população, cujos indivíduos são bactérias. No início
, vamos supor que há apenas uma bactéria. Portanto, a condição inicial do problema é
> |
 |
 |
(1.6.1.2) |
A solução da EDO é
> |
 |
 |
(1.6.1.3) |
> |
 |
 |
(1.6.1.4) |
A constante
é a taxa de crescimento relativa (tx de crescimento dividida pelo tamanho da população). Vamos supor que a população aumentou 1 indivíduo após a primeira unidade de tempo (de
para
):
> |
 |
 |
(1.6.1.5) |
O gráfico da solução é
> |
 |
 |
|
> |
|
Equação Logística
Se a quantidade de recursos disponíveis do meio ambiente diminuir, não é esperado um crescimento exponencial permanente. Vamos supor que o meio ambiente suporta no máximo
indivíduos. A hipótese sobre a taxa de crescimento deve mudar. Vamos supor que a taxa de crescimento tem um fator multiplicativo que inicialmente é 1 e diminui quando a população aumenta, tendendo a zero quando a população aproxima do valor máximo
:
> |
 |
> |
 |
 |
(1.6.2.1) |
A condição inicial é
> |
 |
 |
(1.6.2.2) |
A solução da EDO é
> |
 |
 |
(1.6.2.3) |
> |
 |
 |
(1.6.2.4) |
Vamos supor que o número máximo de bactérias é
> |
 |
 |
(1.6.2.5) |
Vamos supor que a população aumentou 1 indivíduo após a primeira unidade de tempo (de
para
):
> |
 |
 |
(1.6.2.6) |
O gráfico da solução, com uma apresentação melhorada, é
> |
![plot([K, P(t), exp(`*`(ln(2), `*`(t)))], t = 0 .. 25, `tamanho da popula\E7\E3o` = 0 .. `+`(K, 100), labeldirections = [horizontal, vertical], title =](images/curso7_277.gif)
![plot([K, P(t), exp(`*`(ln(2), `*`(t)))], t = 0 .. 25, `tamanho da popula\E7\E3o` = 0 .. `+`(K, 100), labeldirections = [horizontal, vertical], title =](images/curso7_278.gif)
![plot([K, P(t), exp(`*`(ln(2), `*`(t)))], t = 0 .. 25, `tamanho da popula\E7\E3o` = 0 .. `+`(K, 100), labeldirections = [horizontal, vertical], title =](images/curso7_279.gif) |
 |
|
> |
|
Exercício 1. A equação logística tem que ordem? É linear ou não-linear?
Exercício 2. Refaça a análise desta seção usando a equação de Gompertz:
onde
e
são números positivos.
Exemplo 2 - Mistura de soluções salinas
Ref. D. G. Zill, Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem
Um tanque - EDO de primeira ordem
Suponha que um tanque de 300 litros tem água salgada inicialmente na concentração de 250 gramas por litro. O limite máximo de concentração de sal na água à temperatura ambiente é cerca de 357 gramas por litro. Suponha que esteja sendo bombeada água salgada com a concentração de 120 gramas por litro a uma taxa de 2 litros por minuto para dentro do tanque sendo imediatamente misturada com a água que já está no tanque e, ao mesmo tempo, o tanque também tem um outro tubo que escoa água para fora na taxa de 2 litros por minuto. O volume de água no tanque permanece constante. Qual é a quantidade de sal em kilos no tanque?
Vamos denotar a quantidade de sal na água do tanque em kilos por
e vamos usar minuto como unidade de tempo. A equação diferencial que descreve o comportamento de
é
> |
 |
> |
 |
 |
(1.7.1.1) |
onde
é a taxa de entrada de sal e
é a taxa de saída de sal. A taxa
é constante e é dada pelo produto da vazão (2 litros/min) pela concentração de sal (0.12 kg/litro), isto é
> |
 |
 |
(1.7.1.2) |
A taxa
de saída do sal não é constante, pois a concentração de sal na água do tanque varia com o tempo. A taxa
é o produto da taxa de saída da água (2 litros/min) pela concentração de sal no instante
, que é dado por
dividido pelo volume de água no tanque.
> |
 |
 |
(1.7.1.3) |
> |
 |
 |
(1.7.1.4) |
No início, a concentração de sal é 0.25 kilo/litro, portanto a condição inicial do problema é
> |
 |
 |
(1.7.1.5) |
A solução da EDO é
> |
 |
 |
(1.7.1.6) |
O gráfico da solução é
> |
 |
> |
 |
> |
 |
A quantidade de sal final (
) no tanque é
> |
 |
 |
(1.7.1.7) |
Vamos fazer o gráfico conjunto com o valor final da quantidade de sal e melhorar a apresentação.
> |
![plot([valor_final, subs(SOL, A(t))], t = 0 .. dia, `quantidade de sal` = 0 .. quantidade_max_de_sal, labeldirections = [horizontal, vertical], title =](images/curso7_313.gif)
![plot([valor_final, subs(SOL, A(t))], t = 0 .. dia, `quantidade de sal` = 0 .. quantidade_max_de_sal, labeldirections = [horizontal, vertical], title =](images/curso7_314.gif)
![plot([valor_final, subs(SOL, A(t))], t = 0 .. dia, `quantidade de sal` = 0 .. quantidade_max_de_sal, labeldirections = [horizontal, vertical], title =](images/curso7_315.gif) |
 |
|
> |
|
Exercício 1. No exemplo acima, a taxa de saída de água é igual a taxa de entrada. Refaça o problema supondo que a taxa de saída é de 2.5 litros por minuto. Encontre também o instante que o tanque fica totalmente vazio.
Dois tanques - sistema da EDOs de primeira ordem
Considere dois tanques com a capacidade de 300 litros. O primeiro (tanque A) tem água salgada inicialmente na concentração de 250 gramas por litro e o segundo (tanque B) água pura.
Os tanques estão interconectados e a vazão em cada tubo é
litros/min (de água pura entrando em A)
litros/min (de B para A)
litros/min (de A para B)
litros/min (saindo de B)
Qual é a quantidade de sal em kilos em cada tanque?
Vamos denotar a quantidade de sal na água do tanque A em kilos por
e no tanque B por
. Vamos usar minuto como unidade de tempo. A equação diferencial que descreve o comportamento de
é
> |
 |
> |
 |
 |
(1.7.2.1) |
> |
 |
 |
(1.7.2.2) |
onde
é a taxa de entrada de sal no tanque A e
é a taxa de saída de sal do tanque A. A taxa de entrada em A é
> |
 |
 |
(1.7.2.3) |
A taxa de saída de A é
> |
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(1.7.2.4) |
> |
 |
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(1.7.2.5) |
Analogamente
> |
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(1.7.2.6) |
No início, a concentração de sal é 0.25 kilo/litro no tanque A e nenhum sal no tanque B, portanto as condições iniciais do problema são
> |
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(1.7.2.7) |
A solução da EDO é
> |
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(1.7.2.8) |
> |
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> |
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(1.7.2.9) |
O gráfico da solução é
> |
![plot([A(`t (min)`), B(`t (min)`)], `t (min)` = 0 .. 300, `quantidade de sal (kg)` = 0 .. 75, labeldirections = [horizontal, vertical], title =](images/curso7_348.gif)
![plot([A(`t (min)`), B(`t (min)`)], `t (min)` = 0 .. 300, `quantidade de sal (kg)` = 0 .. 75, labeldirections = [horizontal, vertical], title =](images/curso7_349.gif)
![plot([A(`t (min)`), B(`t (min)`)], `t (min)` = 0 .. 300, `quantidade de sal (kg)` = 0 .. 75, labeldirections = [horizontal, vertical], title =](images/curso7_350.gif) |
 |
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> |
|
Exercício 1. Encontre a quantidade de sal máxima no tanque B e em que instante isto ocorre. Confira os resultados com os valores obtidos no gráfico.
Solução
Método 1
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(1.7.2.1.1) |
> |
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 |
(1.7.2.1.2) |
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(1.7.2.1.3) |
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 |
(1.7.2.1.4) |
> |
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(1.7.2.1.5) |
Método 2
> |
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 |
(1.7.2.1.6) |
> |
 |
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(1.7.2.1.7) |
> |
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Exercício 2. No exemplo acima, a taxa de saída de água é igual a taxa de entrada. Refaça o problema supondo que a vazão
seja 10 litros/min. Encontre também o instante no qual o tanque fica totalmente vazio.
Exercício 3. Resolva o sistema de equações diferenciais do problema dos tanques A e B sem usar o comando do Maple para sistemas de equações diferenciais. Não é permitido usar o comando dsolve ou similares.
Solução do exercício 3
> |
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> |

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(1.7.2.2.1) |
Equações auxiliares do processo de separação das variáveis
e
.
> |
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> |
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(1.7.2.2.2) |
Geração das novas EDOs sem acoplamento. Note que obtemos EDOs de segunda ordem.
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> |
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(1.7.2.2.3) |

> |
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> |
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(1.7.2.2.4) |
Sem usar o comando dsolve, temos que proceder de outra maneira e usar o método de soluções de EDOs lineares de segunda ordem. Vamos resolver a EDO para
e deixar como exercício a resolução de EDO para
.
> |
 |
 |
(1.7.2.2.5) |
Vamos converter a EDO em um polinômio onde
representa o operador diferencial. Para reobter a equação
temos que multiplicar por
e interpretar cada atuação de
em
como a derivada de
em relação a
.
> |
 |
 |
(1.7.2.2.6) |
Note que o termo constante
deveria estar multiplicado pelo operador identidade. Vamos agora fatorar o polinômio, multiplicar cada fator por
e igualar cada resultado a zero.
> |
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(1.7.2.2.7) |
> |
 |
> |
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(1.7.2.2.8) |
Podemos agora achar duas soluções particulares:
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> |
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(1.7.2.2.9) |
A solução geral é uma combinação linear destas soluções particulares.
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(1.7.2.2.10) |
Podemos encontrar os valores de
e
usando as condições iniciais para
.
> |
 |
 |
(1.7.2.2.11) |
A solução final para
é
> |
 |
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(1.7.2.2.12) |
> |
|
Exemplo 3 - Circuitos elétricos
Ref. D. G. Zill, Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem
Circuito com resistência e indutor
De acordo com a teoria de circuitos elétricos, se uma bateria com voltagem
é ligada em um circuito com um único resistor de resistência
, a corrente elétrica no circuito pode ser encontrada usando a fórmula
, onde
é a corrente. Temos uma equação algébrica que pode ser resolvida facilmente. Se adicionarmos um indutor de indutância
a este circuito, formando um circuito em série, a equação passa a ser
, onde
é uma função do tempo a ser determinada através da resolução da equação differencial linear de primeira ordem.
Suponha que uma bateria de 12 volts (que nunca decresce de capacidade) é conectada a uma circuito em série no qual a resistência é 10 ohms e a indutância é 1/2 henry. Determine a corrente elétrica
se a corrente inical for nula. A unidade de
é segundos.
> |
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> |
 |
> |
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(1.8.1.1) |
> |
 |
 |
(1.8.1.2) |
> |
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 |
(1.8.1.3) |
Um indutor normalmente é um solenoide em torno de um íma que resiste a mudança de corrente elétrica, porém não tem nenhuma ação caso a corrente seja constante. Na solução acima, podemos ver que a corrente começa no valor zero e tende ao valor constante
quando
vai para o infinito, pois o termo dependente do tempo decai exponencialmente rápido para zero. Note que em menos de 1 segundo a corrente quase se estabiliza, como podemos ver pelo gráfico da corrente (em amperes) versus tempo (em segundos). Isto é consequência do fato da indutância ser uma constante positiva. O termo dependente do tempo é chamado transiente e o termo constante (nesta solução) de estacionário.
> |
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> |
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Circuito com resistência, indutor e capacitor (circuito RLC)
De acordo com a teoria de circuitos elétricos, se uma bateria com voltagem
é ligada em um circuito com um resistor de resistência
, um indutor de indutância
e um capacitor de capacitância
, formando um circuito em série, a equação diferencial associada a este problema é
, onde
é a corrente elétrica e
é a carga elétrica do capacitor. Como
, podemos derivar os dois lados da equação em função de
para obter
, para obter uma equação differencial de segunda ordem.
Suponha que uma bateria de 12 volts (que nunca decresce de capacidade) é conectada a uma circuito LRC em série no qual a resistência é 50 ohms, a indutância é 1/2 henry e a capacitância é 1/1250 farads. Determine a corrente elétrica
se a corrente inical for nula e a carga inicial no capacitor for 1/1000 coulumb. A unidade de
é segundos.
> |
 |
> |
 |
 |
(1.8.2.1) |
> |
 |
 |
(1.8.2.2) |
Uma vez que a EDO deste problema é de segunda ordem, devemos usar duas condições iniciais independentes. As condições iniciais são: corrente nula
e e carga
. A partir destes valores, podemos encontrar a derivada da corrente no instante
usando a equação
no instante t=0.
> |

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(1.8.2.3) |
A solução do problema é
> |
 |
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(1.8.2.4) |
cujo gráfico é
> |
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> |
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Exercício 1 Encontre a corrente máxima no circuito e em que instante isto ocorre. Confira os resultados com os valores obtidos no gráfico.
Exercício 2 Encontre a carga no capacitor e faça o gráfico da carga em função do tempo. Qual é a carga máxima e quando o máximo é atingido?
Respostas
,
Exercício 3 No exemplo acima a capacitancia obedece o vínculo
. Faça um exemplo tal que
, descreva quais são as principais diferenças e explique fisicamente os novos resultados.
Exemplo 4 - Curva Tractrix
A curva tractrix é gerada da seguinte forma. Suponha que uma bola está no ponto (4,0) sobre o eixo
. Uma corda de comprimento 4 é amarrada na bola e a outra extremidade fica no ponto (0,0). Esta extremidade é puxada ao longo do eixo
provocando o deslocamento da bola (com atrito no chão) como mostra a figura abaixo (clique na figura e aperte no play). A curva azul é a tractrix com parâmetro
.
A equação diferencial da Tractrix é
> |
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> |
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(1.9.1) |
cuja solução é
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(1.9.2) |
Vamos definir uma função tanto da variável
quanto do parâmetro
:
> |
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(1.9.3) |
O gráfico mostra a curva (compare com a curva do modelo)
> |
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|
Exercícios
1. Considere as seguinte EDOs:
,
e
.
a)
, onde
é uma constante, é solução de EDO1?
b)
, onde
e
são constantes, é solução de EDO2?
c)
é solução de EDO3?
2. O objetivo deste exercício é encontrar uma ODE e as condições iniciais obedecendo às seguintes restrições:
(a) Encontre uma ODE sem funções trigonométricas de primeira ordem com uma condição inicial cuja solução é
.
(b) Encontre uma ODE linear de primeira ordem com uma condição inicial cuja solução é
.
(c) Encontre uma ODE sem funções trigonométricas de segunda ordem com duas condições iniciais cuja solução é
.
(d) Encontre uma ODE linear de segunda ordem com duas condições iniciais cuja solução é
.
3. A equação diferencial de uma corrente suspensa presa nas extremidades é
.
(a) Encontre a solução da equação diferencial correspondente a corrente sob ação da gravidade presa nas extremidades (as extremidades têm a mesma altura
).
(b) Faça o gráfico da solução para
para uma corda de comprimento 1.
(c) Encontre o valor de
tal que a posição mínima da corda no eixo vertical é
para uma corda de comprimento 1.
Sugestões
1. Substitua a função na EDO e tente simplificar até verificar uma igualdade. Note que não há necessidade de resolver a EDO.
2. Escreva
e depois derive ambos os lados em função de
.
3. Considere uma corda presa nos pontos
e
, onde
é o deslocamento da corda. Note que
para
. Lembre que
.